A operação ‘Manaus Mais Limpa’ já retirou, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 3.002 engenhos publicitários instalados em locais inadequados e não regulamentados, proibidos por lei. Foram 19 operações realizadas de janeiro a junho – a última ação aconteceu na sexta-feira (21) -, com limpezas semanais, integradas por secretarias municipais e a Polícia Civil. As atividades desta sexta, tiveram como foco a Avenida Brasil, zona oeste da cidade, de onde foram recolhidos 16 galhardetes, 12 placas, 68 pneus e 6 cavaletes.
Desde que foi iniciada, em janeiro de 2019, a operação tem mostrado bons resultados, além de receber o apoio da população no combate à poluição visual, mantendo uma média de pouco mais de 500 engenhos publicitários irregulares retirados por mês. Os números variam, ainda, conforme as vias escolhidas e a zona da cidade. Além da limpeza visual são feitas orientações e medidas pedagógicas.
O ‘Manaus Mais Limpa’ tem coordenação direta do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e da Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor e Ouvidoria (Semdec), antigo Procon Manaus. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-AM) também atua em parceria na operação.
Poluição visual
“A ação é para fazer uma limpeza visual na cidade de Manaus, orientando a retirada e regularização de engenhos, faixas e banners colocados de maneira irregular. E além da orientação, iniciaremos o trabalho de autuação e aplicação de multas”, explicou o diretor-presidente do Implurb, Claudio Guenka.
O secretário-interino da Semdec, Rodrigo Guedes, também destacou a ação. “Retiramos mais uma vez centenas de engenhos publicitários ilegais, instalados em calçadas, logradouros públicos, e todo tipo de material não permitido, incluindo o combate à poluição sonora. Vale lembrar que apelamos para a população, que respeite árvores, postes, passarelas, calçadas. O que é público deve ser mantido assim, para o bem de todos”, observou.
Guedes lembrou ainda que Manaus tem mais de 2 milhões de habitantes e que se cada uma dessas pessoas resolvesse usar a calçada para algo particular, seria um verdadeiro caos. “Imagine se todo mundo usasse o logradouro público como seu. Nosso trabalho não é para prejudicar ninguém, mas para levar adiante a ideia de ter uma uma cidade cidadã, uma cidade que todos possam ter orgulho, respeitando a lei, dos mais ricos aos mais pobres. A aplicação da lei é para todos e a operação vai continuar, inclusive com os casos mais graves sendo encaminhados à Polícia Civil, para que façam a apuração de contravenção penal”, informou.
Com informações da assessoria