Empresa investigada na Maus Caminhos tem contrato com a prefeitura de Manaus

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Na última terça-feira (30), a Policia Federal (PF) no Amazonas, realizou o balanço da “Operação Eminência Parda” em que apreendeu R$ 79 mil reais em espécies, além de carros de luxos e documentos de mídia em Manaus, Boca do Acre e mais três municípios do Estado.

Durante a operação foram presos os empresários Gustavo Macário Bento, responsável pela empresa G.H Macário Bento, o pecuarista José Lopes, mais conhecido como Zé Lopes e Edite Hosada Monteiro.

A empresa G. H. Macário Bento, investigada na Operação Manaus Caminhos, também fornece alimentos para a prefeitura de Manaus desde 2015.

Essa informação consta no contrato celebrado entre a G. H. Macário Bento com a Semasdh, no dia 02/03/2015 no valor global de R$ 1.267.200 milhão.

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 Em março deste ano ela recebeu o sexto Termo Aditivo no valor de R$ 1.584.000,00 milhão.

Durante a coletiva de imprensa da PF, o delegado Alexandre Teixeira, disse que ficaram até surpresos, porque a empresa citada teria outros contratos com Secretarias do Estado e da prefeitura de Manaus que já estavam sendo investigados por suspeita de fraude. E que estes fatos, só vieram a somar com a operação ostensiva da “Eminência Parda”.

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Operação Eminência Parda

Segundo o delegado da PF, Alexandre Teixeira, a investigação da “Operação Eminência Parda”, tem como foco à prática de crimes de peculato, lavagem de capitais e organização criminosa.

De acordo com o Inquérito Policial, os dois presos teriam utilizado uma empresa fornecedora de refeições para conluio com o administrador de uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), desviar recursos públicos federais mediante a simulação de serviços e outras fraudes, como a prática de sobrepreço, que possibilitaram pagamentos indevidos reiteradas vezes.

Na investigação criminal foi constatada a prática de crime de lavagem de dinheiro por parte do empresário Zé Lopes, que atua no ramo da pecuária em cooperação com outros investigados da Operação Maus Caminhos. O empresário teria chegado a receber periodicamente durante dois anos a quantia de R$ 1.040.000,00 em espécie, que eram repassadas pelo então administrador da OSCIP, com a finalidade de ocultar a origem, natureza e propriedade do dinheiro público desviado por intermédio da referida organização social.

A PF cumpriu 2 mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Manaus, Boca do Acre, e Rio Branco, além de 7 mandados de bloqueio de contas de pessoas físicas e jurídicas no montante de aproximadamente R$ 20.0000.000,00 milhões.

Fonte: Direto ao ponto

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