Governo e cirurgiões em pé de guerra

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Completou às 7 da noite de domingo (4) as primeiras 24 horas da paralisação parcial (com apenas 30% do efetivo normal) dos cirurgiões nos SPAS e nos hospitais 28 de Agosto, Platão Araújo e João Lúcio. O atendimento nos prontos-socorros, Fundação Cecon, prontos-socorros estão mantidos sem alteração. O movimento continua por tempo indeterminado porque o Governo do Amazonas se recusa a dialogar com os médicos, que reivindicam o pagamento de cinco meses de débitos acumulados pelo Estado junto ao Instituto dos Cirurgiões do Estado do Amazonas (ICEA).

A partir desta segunda (5) todas as cirurgias eletivas (aquelas que não são de urgências) estão suspensas. Os prejudicados serão pacientes que aguardam há meses essas cirurgias que agora foram canceladas.

O presidente do Instituto dos Cirurgiões do Estado do Amazonas (Icea), José Francisco dos Santos, disse que embora esteja aberto a negociação, não espera mais nada deste Governo “que se mostra insensível à vida das pessoas”. “Se o senhor governador tirar os cirurgiões dos SPAs terá que amargar mortes, com pacientes passeando dentro de ambulâncias até chegar a unidades de urgência e às vezes devido à gravidade das lesões não vão ter tempo de chegar vivos nesses hospitais”, advertiu José Francisco dos Santos.

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