Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – A deputada estadual Mayara Pinheiro (PP) desistiu de compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e disse que a CPI se tornou um ‘movimento politiqueiro’, com a distorção de informações de que a sigla havia pedido a suspensão das investigações. O Partido Progressista, segundo o deputado Belarmino Lins (líder do PP), também desistiu de dar continuidade ao mandado de segurança contra a investigação.
“O Partido Progressista em nenhum momento pediu a suspensão da CPI. Ocorre que essa distorção de objeto, de argumento, tornou a CPI como um movimento politiqueiro e tirou méritos de colegas que já iniciaram um trabalho no decorrer das investigações. Por esse motivo é que eu explico para a população amazonense que eu abro mão das investigações”, disse Mayara.
Segundo ela, as distorções partiram também de gabinetes de outros políticos, o que tirou o foco principal da CPI, tornando uma ‘aba de politicagem’. “Acho que perdeu o seu objeto quando houve essas distorções e isso prejudicaria o meu trabalho. Já que não é para ajudar, prefiro abrir não”, pontuou.
Belarmino Lins esclareceu que a participação da melhor idade na CPI da Saúde já está contemplada com o deputado Serafim Corrêa. O deputado afirmou que o partido desiste, porque ele ‘não vai ser usado como mais velho’ para compor a investigação.
Segundo ele, os Progressistas desistem da reclamação para que a CPI continue, “prossiga no trabalho que vem realizando, com os membros que a Justiça determinar”, comentou.
“Igualmente, senhores deputados, eu declarei, e antes que a Justiça se manifeste, divido a voz, o Progressista desiste de continuar lide na Justiça e que a Justiça faça reparo para outros partidos que estão reclamando com os Progressistas”, finalizou.
Fonte: Revista Cenarium