Manaus/AM – Três pessoas foram presas durante a operação contra o garimpo ilegal no Rio Madeira, no Amazonas, no fim de semana. No total, 131 balsas utilizadas pelos garimpeiros foram apreendidas ou destruídas. A operação da Polícia Federal (PF) é realizada com o apoio das Forças Armadas.
Nas últimas semanas, centenas de balsas e dragas atracaram em um único ponto do Rio Madeira, para exploração em massa de ouro. Na semana passada, segundo o Greenpeace, havia pelo menos 300 balsas na região, sem licença ambiental para mineração.
A Polícia Federal não informou quanto ouro foi apreendido e o que foi feito com as outras balsas. Não há informações também sobre outras pessoas que estavam nas balsas e não foram presas nem como será feita a fiscalização da área depois da operação.
Omissão de órgãos responsáveis
O Ministério Público de Contas acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar uma possível omissão de órgãos fiscalizadores no combate ao garimpo ilegal no rio Madeira, no interior do Amazonas. No requerimento, o Ministério Público pede que a apuração seja voltada, especialmente, para a atuação da Polícia Federal e Marinha do Brasil.
Os garimpeiros começaram a se dispersar na quinta-feira (25), e desfizeram a vila flutuante na sexta-feira (26), após as imagens repercutirem na imprensa e o governo prometer uma ação de combate ao garimpo ilegal.
O ativista do Greenpeace Brasil, Danicley Aguiar, afirma que essa dispersão faz parte de uma estratégia dos garimpeiros para dificultar a fiscalização.
Com informações do G1 Amazonas