Redação – Estão abertas as inscrições para o AdaptaJuv – advocacy, adaptação e juventudes pelo clima, projeto que vai capacitar jovens de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP) para a atuação ativista em prol de políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas. Podem participar organizações ou coletivos que já desenvolvem ações sociais por justiça climática, contra o racismo ambiental e que tenham interesse em incidir sobre a agenda climática de seus municípios. As inscrições podem ser realizadas aqui.
A iniciativa do Greenpeace é realizada em parceria com a organização Clima de Eleição, que promove a importância da agenda climática para a população jovem brasileira. O programa tem como objetivo potencializar grupos que já atuam na pauta, especialmente em territórios periféricos, chamando a atenção das juventudes para a importância da luta pela adaptação climática.
Com 135 vagas, o programa terá aulas on-line de agosto a novembro, e disponibilizará 30 bolsas conectividade de R$ 100,00 para quem precisar de apoio para custos de acesso à internet. O período das aulas será de cerca de 30 dias – na sequência, três organizações de cada território serão selecionadas para a segunda fase do programa. Elas vão receber apoio financeiro para desenvolverem as campanhas de advocacy, como incentivo para organização de oficinas no território, além de comunicação e incidência política local pressionando o poder público.
O período de inscrições para o AdaptaJuv será encerrado em 31 de julho.
Greenpeace pressiona por políticas públicas que protejam a população
Com mais de 4 milhões de brasileiras e brasileiros vivendo em áreas de risco, expostos a eventos extremos que ameaçam suas vidas diariamente, é urgente a implementação de políticas públicas permanentes que respondam às consequências da crise climática, promovendo condições dignas de moradia e cidadania.
O Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), elaborado em 2016 a toque de caixa e atualmente defasado (seu prazo expirou em 2020), não considera as periferias das cidades como territórios sensíveis. O Greenpeace Brasil defende a renovação urgente do PNA, com ampla participação da sociedade civil e elaboração de medidas que promovam a justiça climática, protegendo as parcelas da população que estão mais expostas aos riscos.
“Quantas mortes mais precisamos contar para que as políticas públicas de enfrentamento à crise climática se tornem prioridade para o poder público?”, afirma Rodrigo Jesus, porta-voz do Greenpeace Brasil. A organização convida a população a participar do abaixo-assinado que pede a revisão do PNA e cobra medidas das autoridades para a prevenção de tragédias decorrentes de eventos climáticos extremos.
O Greenpeace Brasil é uma organização ativista ambiental sem fins lucrativos, que atua desde 1992 na defesa do meio ambiente. Ao lado de todas as pessoas que buscam um mundo mais verde, justo e pacífico, a organização atua há 30 anos pela defesa do meio ambiente denunciando e confrontando governos, empresas e projetos que incentivam a destruição das florestas.
Com informações Assessoria Greenpeace Brasil