Caso PM Paulo Portilho: réus são interrogados no 2º dia de julgamento dos 11 acusados na morte do militar

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Movimentação no segundo dia de julgamento nos acusados da morte de PM, em Manaus — Foto: Divulgação
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Movimentação no segundo dia de julgamento nos acusados da morte de PM, em Manaus — Foto: Divulgação

Foi retomado, nesta quarta-feira (22), em Manaus, o julgamento dos 11 acusados pela morte do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho. Os réus estão sendo julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e tortura.

O crime ocorreu em maio de 2017. O corpo do soldado foi encontrado na invasão do Buritizal, na Zona Norte de Manaus. Neste segundo dia de julgamento, o juiz Rosberg de Souza Crozara interrogou inicialmente o réu Fábio Barbosa de Souza. Em seguida, os réus Felipe de Souza e Henrique da Silva foram interrogados. Todos os réus devem ser ouvidos até a tarde e, após o interrogatório, devem ocorrer debates entre acusação e defesa.

No primeiro dia de julgamento, na terça-feira (21), foram ouvidas quatro testemunhas, sendo duas de acusação e outras duas, de defesa, por modo presencial, além do interrogatório do réu Bruno Medeiros. A ação é julgada pela 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, no plenário principal do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis.

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Fórum Ministro Henoch Reis, onde ocorre o julgamento em Manaus — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica

Sobre o crime

O PM foi visto pela última vez no dia 26 de maio, quando saiu da casa dele, no conjunto Águas Claras, bairro Cidade Nova, Zona Norte, por volta das 22h, para uma pizzaria no conjunto Campos Sales, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

Segundo as investigações, Portilho teria ido visitar um terreno na área da invasão, que era tomada pelo tráfico de drogas. No local, ele foi amarrado, esfaqueado e enterrado após ser identificado como policial militar.

O corpo de Portilho foi localizado quatro dias depois do homicídio. Horas depois, a comunidade onde o PM foi encontrado foi queimada em um incêndio criminoso.

Segundo a Polícia Civil, o incêndio foi causado como retaliação a moradores que informaram a localização do corpo do soldado. Já os moradores contaram que policiais no local teriam sido responsáveis pelas chamas.

Julgamento

O Ministério Público ofereceu denúncia contra José Cleidson Weckner Rodrigues, Renata Lima da Silva, Felipe de Souza Santos, Jeferson de Souza Farias, Alex Azevedo de Almeida, Marcos Neves Serra, Bruno Medeiros Mota, Henrique da Silva, Willian Paiva Cavalcante, Rodolfo Barroso Martins e Fábio Barbosa de Souza.

Um dos acusados, José Izaque Santos da Silva, morreu logo após o crime e teve extinta sua acusação.

Os réus Rodolfo Barroso Martins e Renata Lima da Silva estão respondendo ao processo em liberdade e não compareceram nesses dois dias de sessão, sendo representados pelos seus advogados.

O réu Marcos Neves Serra também não compareceu ao julgamento. Ele estava no sistema semiaberto, com uso de tornozeleira, mas não foi localizado para ser intimado. O processo dele será desmembrado e julgado separadamente em uma próxima oportunidade, ainda sem data.

Fonte: G1 Amazonas

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